domingo, 11 de dezembro de 2016

Olá, vou começar contando algumas histórias do dia a dia do meu trajeto até o trabalho e a volta dele também. Pode ter certeza que podemos nos identificar com as pessoas, ou não.
Moro e trabalho em Osasco, gosto muito pois meu trabalho é perto da minha casa, meia hora de ônibus. porém, acontecem coisas ao menos curiosas neste pequeno percurso.

Existe um caso muito interessante de uma moça que sempre entra no ônibus procurando rapidamente um lugar (ela se maquila). Ela tem o rosto pálido e os cabelos presos no alto da cabeça. Mas, se você se distrair e ela ameaça desembarcar do coletivo, parece outra pessoa, totalmente transformada, parece modelo de revista, solta e joga os cabelos e desce deslumbrante. Só fica muito aborrecida quando não consegue um lugar para sentar, fico imaginando, quando não senta, se ela chega ao trabalho e dá tempo de se maquilar, ou tem que passar o dia inteiro ao natural.

Tem também uma adolescente que nem se preocupa com maquiagem, quando eu entro no ônibus, ela está dormindo, de vez em quando ela abre os olhos e dá uma olhadinha onde está e volta a dormir, e pasmem, ela não passa do ponto, acordo no momento certo e eu por minha vez, sento no lugar dela quando desembarca. Mas, agora com as férias, vou ter que torcer para encontrar um banco disponível.

Não me preocupo muito com lugar para sentar, mas tem gente que sim, por exemplo tem um senhor que vem desesperado por um assento. Ele nem se incomoda com os outros que embarcam com ele, o pior é que já chega cansado e com sono, pois mesmo com idosos e gestantes de pé, ele ao sentar tem sono instantâneo, tomara que não tenha problemas para trabalhar.

Ao longo dos dias vou contando casos pitorescos do ônibus, mas o que eu queria mesmo era criar um Manual do Usuário de Coletivos Públicos, talvez resolveria o problema de muitos. Principalmente com relação ao respeito.

A maioria dos passageiros que eu convivo todos os dias é de mulher, que está sempre indo ao trabalho e não encontram muitos homens cavalheiros para ceder o lugar ou pelo menos segurar a bolsa. Fazem vista grossa ou fingem que dormem para não levantar.
Contudo existem exceções.  Não vamos generalizar, ainda existe luz no fim do túnel.

Até a próxima!
Olá, gostaria de compartilhar minhas experiências no ônibus que utilizo para ir e voltar do trabalho todos os dias. Talvez você se identifique comigo em algum momento.